1. Priorizar quem mais precisa
Segundo dados do último relatório das Nações Unidas, o Estado da Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo (SOFI), entre 691 e 783 milhões de pessoas passam fome no mundo, e esse número vem aumentando. Há várias explicações para isso, e uma delas é a desigualdade. Para vencer a fome, precisamos alcançar as pessoas mais vulneráveis, aquelas que mais precisam de ajuda. Precisamos proteger as pessoas mais pobres do mundo e criar condições para que elas também prosperem. O desenvolvimento inclusivo é bom para todo mundo e para a economia de nossos países.
2. Garantir acesso dos agricultores ao mercado
Todos nós precisamos consumir alimentos nutritivos e por um preço justo. Para garantir que 8 bilhões de pessoas possam fazer isso, precisamos de cadeias de abastecimento eficientes. Os agricultores, principalmente os agricultores familiares, precisam ter acesso a mercados para vender seus produtos. Precisam também de infraestrutura básica, como estradas e eletricidade, para beneficiar, estocar e transportar os alimentos que produzem.
3. Reduzir o desperdício de alimentos
Produzimos 4 bilhões de toneladas de alimentos todos os anos, mas jogamos um terço no lixo. Com a comida, jogamos fora também a água, o solo, a energia e a força de trabalho que usamos para produzi-la. Isso gera um prejuízo de 750 bilhões de dólares por ano. Precisamos combater o desperdício de alimentos desde a produção até o consumo final. Não é justo ter gente passando fome enquanto jogamos comida fora.
4. Incentivar a diversidade de culturas agrícolas
Em todo o mundo, quatro tipos de alimentos são responsáveis por 60% de todas as calorias que ingerimos: arroz, trigo, milho e soja. Para resolver os desafios de garantir comida nutritiva para todas as pessoas e se adaptar às mudanças no clima, precisamos de maior diversidade na produção de alimentos. Temos que trabalhar com os agricultores para terem acesso a conhecimentos e habilidades. E temos que atuar também junto aos consumidores para informá-los sobre a importância nutricional de uma alimentação diversificada.
5. Priorizar a nutrição, começando pelas crianças
Comer bem é importante em todas as fases da vida, mas nada é mais determinante para o desenvolvimento de uma criança do que boa saúde e nutrição. E isso começa já na barriga da mãe. Por isso, falamos que os primeiros mil dias de vida da criança, que vão do comecinho da gravidez até os dois anos, são cruciais para o desenvolvimento pleno e saudável desses meninos e meninas.
Conheça o trabalho do Programa Mundial de Alimentos (WFP) e do Centro de Excelência contra a Fome e ajude a mudar essa realidade!