O projeto Além do Algodão deu mais um passo em Moçambique com a aprovação do Plano Operativo Anual (POA) para o país. Com isso, a equipe do projeto já poderá iniciar o trabalho de campo nas regiões contempladas pela iniciativa. Nos próximos dias, a equipe percorrerá áreas rurais das províncias de Tete e Manica para apresentar o Plano às autoridades locais e aos agricultores. “Nada mais fundamental do que o governo de Moçambique e as autoridades locais estarem presentes nesta construção para que o projeto se torne sustentável no país”, disse Marisete Araújo, coordenadora local do projeto.
A aprovação aconteceu em 1º de abril em uma reunião do Comitê de Acompanhamento do Projeto (CAP), com participação do Centro de Excelência contra a Fome do WFP no Brasil, do WFP em Moçambique, do Instituto de Algodão e Oleaginosas do país, além da Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e da Universidade Federal de Lavras, que são os parceiros no projeto de cooperação. O Plano aprovado pelo CAP contém as estratégias de implementação das atividades, por via remota ou presencial, para o desenvolvimento dos produtos definidos no projeto-país. O Comitê vem fazendo reuniões semanais desde outubro de 2020 e a assinatura do projeto-país para Moçambique foi finalizada por todos os parceiros em novembro de 2020, com as primeiras atividades de campo iniciadas logo após a assinatura.
Os principais objetivos do projeto Além do Algodão em Moçambique são: melhorar a produtividade e o rendimento do algodão produzido por famílias, para aumentar também a oferta e a qualidade dos subprodutos; aumentar o poder de gestão e negociação dos agricultores produtores; estimular modelos de produção centrados na redução de custos e na melhoria da qualidade de vida e a segurança alimentar e nutricional dos agricultores; implementar práticas de educação alimentar e nutricional; e melhorar as condições para o escoamento da produção de alimentos e de subprodutos do algodão.
Projeto Além do Algodão – Em Moçambique, cerca de 1.500 famílias de agricultores e aproximadamente 31 mil alunos do Programa Nacional de Alimentação Escolar de Moçambique (PRONAE) deverão ser beneficiados. No país, o projeto é executado pelo Centro de Excelência contra a Fome do WFP e escritório do WFP em Moçambique e tem como parceiros a Agência Brasileira de Cooperação (ABC), Governo de Moçambique (por meio do Instituto de Algodão e Oleaginosas) e Universidade Federal de Lavras (UFLA). Saiba mais na página do projeto.