O ano de 2021 foi denominado pela Assembleia Geral da ONU como o Ano Internacional das Frutas, Legumes e Verduras (FLV), criando uma oportunidade única para ampliar o debate sobre o papel das frutas e hortaliças na nutrição humana, na segurança alimentar e na saúde dos indivíduos, além de ajudar nas metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pela ONU. Com isso em mente, o Ministério da Saúde do Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o Centro de Excelência contra a Fome do WFP, a OPAS/OMS, e a FAO finalizaram essa semana uma série de Diálogos Regionais, em cada uma das cinco regiões brasileiras. Cada Diálogo teve a participação de diversos atores locais, pesquisadores, sociedade civil, universidades, produtores rurais, entre outros, que apresentaram soluções inovadoras para fortalecer a produção, o abastecimento e o consumo de frutas, legumes e verduras em sua região. As gravações estão disponíveis no YouTube.
Várias ações fazem parte do Ano Internacional das Frutas Legumes e Verduras, incluindo as de conscientização sobre os benefícios nutricionais e para a saúde do consumo desses alimentos, sobre a promoção de alimentação e estilos de vida diversificados, equilibrados e saudáveis, além da redução da perda e o desperdício de alimentos. Todas essas ações convergem para as estratégias de combate à múltipla carga da má nutrição, especialmente o combate ao sobrepeso e obesidade, tema principal do projeto Nutrir o Futuro, que é uma parceria entre o Centro de Excelência do WFP, o Ministério da Saúde e a Agência Brasileira de Cooperação.
Ao longo dos próximos meses, o projeto Nutrir o Futuro irá elaborar documentos que servirão de apoio e fomento à cadeia alimentar de FLV. Esses documentos também devem conter recomendações para a melhoria do consumo desses alimentos no Brasil e em outros países, incluindo mecanismos de implementação das ações nacionais e descrição do potencial das políticas públicas voltadas para o estímulo dessa agenda. Os desafios atuais da agenda FLV nos países são muitos, mas seu crescente consumo é essencial para garantir um futuro saudável e produtivo das populações nas diferentes fases da vida.