Governo brasileiro atendeu ao apelo por assistência humanitária do Governo timorense para mitigar as consequências de passagem do ciclone tropical Seroja, em 2021, agravadas pela crise resultante da expansão da COVID-19 no país. Nos meses subsequentes ao desastre natural, ampliou-se o quadro de insegurança alimentar em Timor-Leste, especialmente de crianças menores de cinco anos e de mulheres. O ciclone Seroja destruiu 5.248 hectares de terras irrigadas, afetando diretamente 3.545 cidadãos. Houve diminuição de 25 por cento na produção de arroz do país.
A doação brasileira, no valor de USD 100 mil, está sendo empregada na reativação de atividades de subsistência, por meio do projeto “Fornecimento de apoio financeiro para atividades de subsistência através da produção hortícola e criação de caprinos para a resposta do Governo de Timor-Leste às inundações do ciclone Seroja”, no município de Bobonaro, na região de Atabae, em parceria com o Escritório do Programa Mundial de Alimentos (WFP) em Dili. O Centro de Excelência contra a Fome do WFP no Brasil apoiou a operação.
No início de fevereiro, o Embaixador do Brasil em Díli, Maurício Medeiros de Assis, participou da cerimônia de inauguração do projeto, acompanhado do Ministro da Agricultura e Pesca timorense, Pedro Reis; do Diretor residente do Programa Mundial de Alimentos naquele país, Dageng Liu; e dos chefes das aldeias e dos grupos de agricultores contemplados na iniciativa. O Embaixador do Brasil conheceu as aldeias de Meguir e de Limanaro e as técnicas empregadas no treinamento em horticultura e em pecuária.
A doação humanitária brasileira foi realizada por meio da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério das Relações Exteriores (MRE), e também contou com o apoio da Embaixada do Brasil em Dili.
Com informações da ABC.