Com o início da pandemia em 2020, as escolas das redes pública e privada no Brasil suspenderam aulas em todo o país como parte das ações de prevenção à COVID-19. A partir do segundo semestre de 2021, com o avanço da vacinação e o estabelecimento de protocolos de segurança, a maior parte das quase 40 milhões de crianças e adolescentes matriculados na rede pública no Brasil retornou às aulas presenciais de forma integral ou parcial.
Para compartilhar as principais recomendações do governo brasileiro para a retomada segura das refeições escolares in loco, o Centro de Excelência contra a Fome do WFP no Brasil produziu, em parceria com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), este breve resumo, que aponta a estratégia de implementação do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) durante a reabertura de escolas no país.
O documento tem como base publicações do FNDE e contém informações que podem auxiliar os países parceiros a conceber estratégias para reformular as suas operações presenciais de alimentação escolar de acordo com necessidades e contextos específicos. A publicação é parte da parceria entre o Centro de Excelência e o governo brasileiro, por meio do FNDE e a Agência Brasileira de Cooperação (ABC). A publicação pode ser acessada aqui.
O PNAE durante a pandemia
Durante o fechamento completo das escolas, o PNAE se readaptou às novas necessidades dos estudantes e passou a distribuir alimentos diretamente às famílias em forma de kits. Estes deveriam seguir as disposições da legislação do PNAE referentes à qualidade nutricional e sanitária, respeitar os hábitos alimentares regionais e a cultura local e, de preferência, compostos por alimentos frescos e minimamente processados. Essa experiência foi detalhada na publicação “Implementando o Programa Nacional de Alimentação Escolar no Brasil durante a pandemia do COVID-19″, que pode ser encontrada aqui.