Na terça-feira, 4 de abril, o governo brasileiro assinou um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) que estabelece uma parceria no combate à má nutrição. O foco prioritário do acordo é o fortalecimento do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e é resultado de uma iniciativa interministerial, envolvendo os ministérios de Educação, do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, da Saúde, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar e, também, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
Além de garantir a segurança alimentar e nutricional de milhões de crianças, o PNAE também contribui para o desenvolvimento socioeconômico e sustentável das comunidades locais, e o sucesso do programa tem inspirado outros países a adotar iniciativas semelhantes, tornando-o um modelo para programas de alimentação escolar em todo o mundo. Daniel Balaban, Diretor do Centro de Excelência contra a Fome do Programa Mundial de Alimentos (WFP), participou da cerimônia de assinatura do Acordo. “O PNAE é um exemplo bem-sucedido de uma iniciativa de combate à fome e de promoção da alimentação adequada e saudável, que serve de inspiração para dezenas de programas de outros países”, lembrou Daniel Balaban.
Ele ressaltou, também, que o Centro de Excelência do WFP tem um importante papel na promoção da alimentação escolar em todo o mundo ao trabalhar com governos e parceiros locais, oferecendo apoio técnico para desenvolver programas de alimentação escolar eficazes e sustentáveis em outros países, usando as características do PNAE como inspiração.
Durante a cerimônia, os ministros ressaltaram a importância do PNAE em cada uma das pastas e, principalmente, a intersetorialidade que o Programa promove: saúde das crianças, mitigação da fome e da má nutrição, fomento da educação de qualidade e da agricultura familiar. O ministro do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Welington Dias, além de destacar a integração dos ministérios na agenda da alimentação escolar, ressaltou o esforço conjunto para o aumento recente de até 39% do per capita no aporte financeiro do PNAE. Só este ano, o governo investirá R$ 5,5 bilhões na melhoria da qualidade dos alimentos oferecidos nas escolas.