O consumo excessivo de sal está entre uma das principais causas de doenças crônicas. Normalmente, o sal em excesso está presente nos alimentos ultraprocessados, em produtos que realçam o sabor dos alimentos e até mesmo como conservantes em certos alimentos. O problema é tão grave que a Organização Mundial de Saúde (OMA) liderou uma grande mobilização entre os países-membros e estabeleceu a meta de redução de 30% da ingestão de sódio e sal para a população, até 2025.
Na última quarta-feira, 15 de março, a OPAS/OMS realizou um evento para discutir os avanços nas estratégias para a redução do consumo de sal na América Latina e Caribe. Desde 2021, a região tem metas específicas para a redução no consumo de sódio. Durante o evento, o Brasil e Trinidad e Tobago foram convidados a apresentarem seus avanços e compartilharem experiências. O Centro de Excelência contra a Fome do WFP aborda essa temática no projeto Nutrir o Futuro, uma vez que o tema é central para a discussão sobre as formas de má nutrição na infância e sobre como implementar ações de prevenção e atenção à obesidade infantil.
Em 2022, o planejamento de atividades do projeto Nutrir o Futuro prevê o desenvolvimento de estratégias para a redução do consumo excessivo de sódio, incluindo ações voltadas para a promoção da alimentação adequada e saudável e aumento da oferta de alimentos saudáveis. Além disso, serão desenvolvidas ações para a redução voluntária dos níveis de sódio em alimentos processados e ultraprocessados, melhoria na rotulagem nutricional, além de ações de educação e sensibilização para consumidores, indústria, profissionais de saúde e outras partes interessadas.
O projeto Nutrir o Futuro é fruto de uma parceria entre o Governo do Brasil, por meio da Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e do Ministério da Saúde (MS), com o Centro de Excelência Contra a Fome do WFP.