A vila de N’sele, nos subúrbios de Kinshasa, na República Democrática do Congo (RDC), abriga um projeto-piloto que está usando soluções tecnológicas para entregar os primeiros pagamentos em dinheiro em área urbana pelo Programa Mundial de Alimentos (WFP) no país. O piloto tem como alvo famílias vulneráveis que foram duramente atingidas pelas consequências da pandemia de Covid-19 para que possam receber, com apoio do WFP, pagamentos mensais em dinheiro. Desde o lançamento do projeto, em 2020, o WFP já entregou US$ 6,3 milhões em assistência à vila de N’sele.
Como parte da reunião dos Diretores Regionais do Sul da África, que ocorreu no início de abril em Kinshasa, diretores do WFP e outros especialistas visitaram N’sele para conversar com os beneficiários e ver, em primeira mão, os impactos do projeto para a comunidade local. “Conseguimos observar o impacto positivo que o projeto tem naquela comunidade. As famílias precisam de apoio social, oportunidades e educação. E o investimento é pequeno em relação ao retorno social”, disse Daniel Balaban, diretor do Centro de Excelência contra a Fome do WFP no Brasil, que também fez parte da delegação que visitou a vila.
Conheça alguns dos beneficiários:
Esta é Micheline, proprietária de pequena unidade rural no distrito de N’sele, a uma hora de Kinshasa. Ela mostra com orgulho cartão por meio do qual recebe recursos do projeto de proteção social para famílias vulneráveis do país. Ela produz alimentos e também tijolos que servem para a construção de habitações e galpões na comunidade. É um exemplo de como um projeto social de transferência de renda pode salvar e mudar vidas.
Este é Jeremie, um exemplo de empreendedorismo. Com recursos do programa de transferência de renda em N’sele, ele montou seu pequeno negócio para ajudar as demais famílias da comunidade a receberem seus recursos e se conectarem por meio de cartões telefônicos.
Patrice Kajingula é um agricultor familiar que produz milho e mandioca, no distrito de N’sele. Com o alimento que produz, ele faz também bolos, biscoitos e broas para venda no comércio. Ele usa os recursos do programa de transferência de renda para a compra de sementes e insumos. Ele sonha em ver seus produtos serem consumidos pelas crianças nas escolas.
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