Brasília, Brasil, 8 de julho de 2024 – Mostrar de que maneira as hortas escolares podem contribuir para o aperfeiçoamento dos programas de alimentação escolar em diferentes continentes e identificar boas práticas em gestão, desenho e implementação. Esses são os principais objetivos do documento ‘Boas práticas em hortas escolares e alimentação escolar: África, Ásia e América Latina e Caribe’.
A publicação foi realizada conjuntamente pelo Centro de Excelência contra a Fome do Programa Mundial de Alimentos (WFP) no Brasil, pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e pelo Programa de Cooperação Internacional Brasil-FAO em Alimentação Escolar, executado pela ABC, pelo FNDE e pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).
O documento apresenta experiências exitosas e inovações de Armênia, Benin, Brasil (duas), El Salvador e de Santa Lúcia. A publicação ressalta, logo na introdução, como as hortas escolares desempenham papel fundamental em programas de alimentação escolar, uma vez que funcionam como uma ferramenta estratégica de educação alimentar e nutricional (EAN) e contribuem para a formação de hábitos alimentares saudáveis e sustentáveis para estudantes e para toda a comunidade escolar. Além de instrumentos de EAN, os gêneros alimentícios produzidos nas hortas podem complementar os programas de alimentação escolar por meio da oferta dos alimentos cultivados.
A publicação também destaca que, embora sejam empregadas em diversos contextos na África, América Latina e Caribe e Ásia, exemplos de hortas escolares que se tornaram efetivos instrumentos pedagógicos e fontes de insumos para programas de alimentação escolar de forma perene são pouco comuns.
Também ressalta que as hortas têm se revelado uma metodologia de ensino e construção de conhecimentos que introduz aos estudantes os fundamentos básicos da alimentação e da natureza, ao mesmo tempo que enriquece o currículo escolar por meio da integração de atividades práticas.
“Em muitos casos, há pouca institucionalização e fluxos de recursos para projetos que envolvam o desenvolvimento de hortas escolares. No entanto, há exemplos exitosos ao redor do mundo de países que lograram a integração e articulação de hortas e pomares com programas de alimentação escolar”, afirma a publicação.
Nesse sentido, o documento contribui com a geração de conhecimento e o intercâmbio de experiências exitosas sobre o tema ao lançar luz sobre ações realizadas em diferentes contextos, difundindo boas práticas na implementação de hortas que podem servir de referência para gestores públicos de outros países.
A publicação completa está disponível neste link.