Organizada pelo Instituto Brasil África, a Exposição “Mandela: de Prisioneiro a Presidente” chega a Brasília no dia 12 de setembro. A exposição é uma das atividades realizadas em todo o mundo para comemorar o centenário de nascimento de Nelson Mandela, sul-africano que se tornou símbolo da luta contra o Apartheid. O Centro de Excelência contra a Fome, que é parceiro do Instituto, Participará da cerimônia de abertura da mostra.
A capital federal será a segunda cidade brasileira a receber a mostra internacional, que já passou por Fortaleza. Em Brasília, a exposição acontecerá no Palácio do Itamaraty, de 12 de setembro a 4 de outubro. Em 2018, ano em que se celebra o centenário de Nelson Mandela, o circuito internacional da exposição engloba, além do Brasil, montagens simultâneas no Canadá, Irlanda e Inglaterra.
“Estamos ansiosos para ver a exposição agora sair de Fortaleza e ir para Brasília, para que toda essa emoção continue pelo Brasil”, declara o criador da mostra e diretor do Museu do Apartheid, Christopher Till.
“Mandela: de Prisioneiro a Presidente” tem curadoria do Museu do Apartheid, em Joanesburgo, na África do Sul, e foi idealizada em 2008. Já passou por França, Suécia, Estados Unidos, Equador, Argentina, Peru e Luxemburgo e alcançou um público de mais de um milhão de pessoas.
A exposição apresenta a vida de Mandela dividida em seis fases: “A pessoa”, “O camarada”, “O líder”, “O prisioneiro”, “O negociador” e “O homem de estado”. Fotos e vídeos constroem a narrativa, desde o início do ativismo contra o regime racista do governo sul-africano, passando pelos 27 anos de prisão, pela conquista do Prêmio Nobel da Paz, até a eleição como primeiro presidente negro da África do Sul.
“Nosso país ainda tem uma série de ‘apartheids sociais’ que precisam ser solucionados e refletir sobre os exemplos que Nelson Mandela nos deixou, de união e luta pela justiça, pode ajudar todos os brasileiros a começarem a agir em prol de uma mudança no futuro”, ressalta o presidente do Instituto Brasil África, João Bosco Monte.