O Brasil fez parte do grupo de 79 membros da Organização Mundial do Comércio (OMC) que adotaram uma declaração conjunta de compromisso em favor da isenção de restrições na venda ao WFP de alimentos para fins humanitários. Isso significa que eventuais medidas de proibição ou restrição às exportações não serão aplicadas nos alimentos comprados pelo WFP para distribuição em operações emergenciais. Todos os anos, o WFP adquire mais de 2,5 milhões de toneladas de alimentos, o que equivale a mais de US$ 1 bilhão. A maior parte dos alimentos é formada de cereais, leguminosas e alimentos nutritivos especiais.
“O WFP prima pela qualidade dos alimentos que adquire para distribuição nas ações de ajuda humanitária e isso deve ser sempre mais importante do que qualquer restrição imposta à compra desses alimentos”, disse Daniel Balaban, representante do WFP no Brasil e Diretor do Centro de Excelência contra a Fome. “Esse posicionamento permitirá que o WFP tenha acesso a mais alimentos de qualidade para nossa resposta humanitária, incluindo de possíveis fornecedores brasileiros”, completou Balaban, que também parabenizou o Brasil pelo posicionamento.
O WFP no Brasil, por meio do Centro de Excelência contra a Fome, tem apoiado o Governo Brasileiro na logística de doações humanitárias feitas pelo Brasil a vários países, no contexto da pandemia da COVID-19. Alguns exemplos de países que receberam essas doações são Mali, Argélia, Gana, Equador, Sudão, entre outros.
A declaração conjunta foi divulgada em 21 de janeiro, em Genebra. O posicionamento brasileiro pode ser lido na íntegra aqui.