Neste mês de Carnaval, nossa funcionária do mês é Yasmin Wakimoto, que faz parte da nossa divisão de programas. Mestre em Políticas Públicas e graduada em Ciências Sociais, Yasmin é original do Rio de Janeiro e é amante do carnaval. Neste ano, a folia foi ainda mais especial porque ela desfilou na Marquês de Sapucaí pela primeira vez, acompanhada da família e dos amigos.
Mas as paixões de Yasmin são também divididas entre pesquisa, desenvolvimento internacional, literatura, vegetarianismo e igualdade de gênero. Além do trabalho no WFP Brasil, Yasmin também se dedica a clubes de leitura, como o Leia Mulheres, e apoia movimentos como o Não é Não, grupo contra o assédio fundado no Rio que ganhou alcance nacional, especialmente durante o período carnavalesco.
Yasmin juntou-se ao time do WFP Brasil em janeiro de 2018. Ela conta que sempre teve vontade de trabalhar na área de desenvolvimento internacional. “Eu sempre tive uma admiração pelo trabalho das Nações Unidas. Sabia que era um trabalho de grande impacto, me encantava muito”, conta Yasmin. Para o curso de graduação, escolheu Ciências Sociais, especialmente depois da orientação que recebeu dos professores de filosofia e ciências sociais do ensino médio.
Após uma experiência na iniciativa privada, Yasmin percebeu que seu caminho era o terceiro setor, governos ou organizações internacionais. Então fez uma pausa na carreira para se dedicar a um mestrado de dois anos, dividindo o tempo entre Haia, na Holanda, e York, na Inglaterra.
Ao concluir o mestrado, participou de alguns processos seletivos até ser aprovada no WFP Brasil. Originalmente, seu cargo era voltado para a pesquisa e produção científica, mas, como tempo, o trabalho ficou mais voltado para apoio direto aos países. “Eu sou crente fiel do poder do conhecimento, então acho que pesquisa de qualidade, dados e evidência devem ser a base de toda boa política pública”, diz.
Yasmin conta que, apesar de sua atuação ter se deslocado da pesquisa para a área de políticas e programas, ela ainda dedica boa parte do seu tempo à produção de conhecimento, com a elaboração de policy briefs e outros documentos que os países solicitam sobre temas específicos. Ela também atua na revisão de políticas públicas, leis ou outros documentos que os países estejam produzindo com a assistência do WFP Brasil.
Outro aspecto do trabalho de Yasmin Wakimoto é o apoio aos países, o que envolve contato direto com escritórios locais do WFP e governos. E foi em uma dessas situações que Yasmin vivenciou seu maior desafio até aqui.
“O momento mais feliz e mais desafiador ao mesmo tempo foi minha primeira missão, para o Lesoto. Foi bastante trabalho, e ainda será durante este ano. Foi muito importante para mim, por um lado, porque era o que eu realmente desejava fazer. Por outro, era difícil, porque era algo totalmente novo. Mas acho que todo mundo gosta do desafio”, relembra.
Outro momento marcante para Yasmin foi a organização da visita de estudos que a delegação de Uganda fez ao Brasil, em 2019. Durante a organização, ela trabalhou com profissionais de outras áreas do escritório, o que ela vê como oportunidade para desenvolver novas habilidades.
“Organizar uma visita de estudos, com delegação composta por 17 ministros e assessores, que tenha conteúdo significativo, na qual todos os desejos do governo visitante sejam atendidos, e em que ao mesmo tempo o operacional funcione de maneira impecável é muito difícil”, detalha Yasmin. “Acho que todas as interações que a gente tem com os países, ou a organização de eventos grandes, são sempre muito desafiadoras. Mas também são os momentos em que a gente mais aprende e muito rápido”, completa.