Nos dias 2 e 3 de setembro, o WFP na Costa do Marfim, o governo local e o Centro Regional de Excelência contra a Fome e a Desnutrição (CERFAM), em colaboração com a União Africana (UA) e a Organização da Saúde da África Ocidental, realizam uma consulta virtual de alto nível sobre o tema “Fortificação de alimentos: qual abordagem nutricional para reduzir as deficiências de micronutrientes na África?”. O evento será uma oportunidade para trocar e compartilhar experiências e boas práticas na fortificação de alimentos em âmbito global, regional e em nível nacional, com o objetivo de apoiar os esforços dos países africanos para eliminar a desnutrição em todas as suas formas. A participação é gratuita e as inscrições estão abertas aqui.
A programação inclui a participação de especialistas em sistemas alimentares e atores-chave que trabalham no campo da nutrição na África, incluindo representantes de governos, organizações regionais e sub-regionais, a Rede de Parlamentares Africanos, parceiros de desenvolvimento, agências de controle e reguladoras, setor privado, academia e organizações da sociedade civil. Representantes dos Ministérios da Saúde e da Educação do Brasil participarão de um painel de discussão na sexta-feira, 3 de setembro, às 7h15, hora de Brasília, e apresentarão a experiência do país com a fortificação de alimentos. A participação do governo Brasileiro conta com o apoio do Centro de Excelência contra a Fome do WFP no Brasil.
O papel da fortificação de alimentos na nutrição infantil
Hoje, quase uma em cada três pessoas em todo o mundo sofre de pelo menos uma forma de desnutrição e essa situação é particularmente alarmante na África Subsaariana. O progresso até o momento permanece insuficiente e nenhum país está no caminho para cumprir as metas globais de nutrição até 2025. As deficiências de micronutrientes constituem um sério problema de saúde pública e um grande impedimento para o desenvolvimento socioeconômico do indivíduo, da comunidade e da sociedade. É provável que s situação se deteriore ainda mais como resultado das consequências de saúde e socioeconômicas da pandemia da COVID-19.
A fortificação de alimentos é amplamente reconhecida como uma estratégia de saúde pública preventiva, eficaz, comprovada e econômica para garantir uma nutrição ideal e, ao mesmo tempo, reduzir os custos de saúde a longo prazo. A fortificação de alimentos foi identificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), pelo Consenso de Copenhague, pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e também pelo Programa Mundial de Alimentos (WFP) como uma das principais estratégias para reduzir a fome oculta. Para saber mais sobre o evento, clique aqui.