O Centro de Excelência contra a Fome do WFP no Brasil recebeu com muita satisfação a notícia do prêmio Nobel da Paz concedido ao WFP nesta sexta-feira, 9 de outubro. O prêmio é um reconhecimento do trabalho incansável dos nossos colaboradores, que todos os dias estão na linha de frente levando alimento a mais de 100 milhões de pessoas em situação de fome pelo mundo.
“O prêmio também é um reconhecimento da importância do multilateralismo e da cooperação internacional para resolvermos problemas complexos como a fome. Sem a união o entre os países, não haverá solução sustentável para esses males”, disse Daniel Balaban, Diretor do Centro de Excelência contra a Fome e Representante do WFP no Brasil.
A atuação de emergência do WFP chega a mais de 80 países e muitas das pessoas apoiadas pela organização estão fugindo de áreas de conflito. Assegurar que o alimento chegue a quem precisa também ajuda a criar um ambiente de paz e estabilidade. “Há uma correlação comprovada entre fome e conflitos. Locais onde há fome ficam suscetíveis a conflitos e guerras. Resolvido o problema da fome, estremos mais próximos de atingir a paz”, reforça Daniel Balaban.
O diretor-executivo do WFP, David Beasley, agradeceu ao comitê do prêmio e lembrou que todos têm o direito de viver em um mundo pacífico, sem fome. “Que esse reconhecimento sirva de inspiração para que todos nós trabalhemos ainda mais para continuar a salvar vidas e mudar vidas, para atingir nosso objetivo de erradicar a fome no mundo”, disse Beasley.
O secretário -geral das Nações Unidas, António Guterres, também congratulou o WFP pelo prêmio, lembrando que a organização é a primeira a chegar em situações de emergência. “Em um mundo com tantos recursos, é impensável que centenas de milhões de pessoas ainda passem fome todos os dias. E outras milhões de pessoas estão agora correndo risco de também passar fome, em decorrência da covid-19”, disse Guterres.