O Brasil foi anunciado como terceiro país a presidir a Coalizão Global de Refeições Escolares junto à França e a Finlândia. O anúncio aconteceu na abertura da primeira reunião global da Coalizão, que aconteceu em Paris, nos dias 18 e 19 de outubro. Daniel Balaban, Diretor do Centro de Excelência contra a Fome do Programa Mundial de Alimentos (WFP) no Brasil também participou do evento, que reuniu mais de 80 países para reforçar seu comprometimento em fortalecer os programas de refeições escolares.
Em deu discurso, Maria Laura da Rocha, secretária-geral do Itamaraty, disse que, como copresidente da Coalizão de Refeições Escolares, o Brasil intensificará seus esforços de cooperação internacional para promover o acesso a refeições saudáveis e nutritivas nas escolas de todos os países. O Brasil também anunciou que será a sede da próxima reunião global da Coalizão, marcada para 2025.
“Erradicar a fome no mundo é um problema político que exige soluções políticas e precisamos trabalhar cada vez mais rápido para alcançar o objetivo de fome zero”, disse Maria Laura da Rocha. “Nesse sentido, fornecer refeições escolares adequadas é uma das mais importantes estratégias estruturais de longo prazo para enfrentar a insegurança alimentar e nutricional”, completou.
Em 2021, em resposta ao impacto devastador da pandemia de COVID-19 nas crianças em idade escolar, os governos estabeleceram e agora lideram a Coalizão Global de Refeições Escolares. O WFP é um apoiador desempenha o papel de secretariado do grupo. A Coalizão é uma iniciativa de governos e instituições parceiras para impulsionar ações que possam restabelecer, melhorar e ampliar urgentemente os sistemas de alimentação e educação, apoiar a recuperação da pandemia e impulsionar ações para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Até o momento, a lista de países-membros tem mais de 80 países.
Alimentação escolar no Brasil: inspiração para outros países
A presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Fernanda Pacobahyba, participou de debates da Reunião Global da Coalizão na sessão sobre as redes regionais de alimentação escolar. Ela ressaltou o compromisso do Brasil na luta pela erradicação da fome e a promoção da segurança alimentar em todo o mundo, com foco na alimentação escolar.
“O Programa Nacional de Alimentação Escolar – que tenho o orgulho de ter sob o portfólio do FNDE – é uma referência internacional de política pública intersetorial de educação, de segurança alimentar e nutricional e de desenvolvimento local sustentável. No Brasil, a alimentação escolar é um direito garantido constitucionalmente, com recursos financeiros previstos no orçamento anual do Ministério da Educação, gratuito e universal para 40 milhões de estudantes, diariamente”, afirmou a presidente do FNDE.
Com informações do FNDE.