O Programa Mundial de Alimentos (WFP) lançou, nesta semana, a versão em português do Estado da Alimentação Escolar no Mundo 2020. Graças ao apoio da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério das Relações Exteriores (MRE), e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), o relatório agora está acessível aos nove países lusófonos de todo o mundo. O Estado da Alimentação Escolar no Mundo 2020 fornece uma análise da situação dos programas de alimentação escolar antes da COVID-19, descreve os danos causados pela pandemia e apresenta o que pode ser feito para restaurar essa notável rede de segurança global – não apenas para voltar para onde o mundo estava em janeiro de 2020, mas para reconstruir melhor.
No início de 2020, os programas nacionais de alimentação escolar distribuíram refeições para mais crianças do que em qualquer momento da história da humanidade, tornando a alimentação escolar a rede de segurança social mais extensa do mundo. Com a pandemia de COVID-19, veio o risco de retrocesso para uma década de ganhos duramente conquistados por esforços globais para fornecer alimentos nutritivos às crianças mais vulneráveis do mundo por meio de uma refeição diária gratuita na escola. Em um mundo pós-pandêmico, os programas de alimentação escolar são um investimento ainda mais prioritário porque ajudam os países a reconstruir melhor: criam capital humano, apoiam o crescimento nacional e promovem o desenvolvimento econômico.
Um relatório sobre o estado da alimentação escolar no mundo foi publicado pela primeira vez pelo WFP em 2013. A versão de 2020 segue um formato semelhante e usa as melhores fontes de dados disponíveis para descrever os principais aspectos da cobertura, práticas de implementação e custos de programas de saúde e nutrição nas escolas no mundo todo. Além disso, a versão 2020 busca analisar a direção e a escala da mudança entre 2013 e 2020 e fornecer uma atualização sobre os avanços nas evidências e no entendimento dos programas de alimentação escolar.
Já disponível em inglês, espanhol, francês e árabe, o relatório está agora acessível ao público falante de língua portuguesa no Brasil, Angola, Moçambique, Portugal, Guiné-Bissau, Timor-Leste, Guiné Equatorial, Macau, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe. Clique aqui para fazer o download.