Na quarta-feira, 27 de julho, representantes do Centro de Excelência contra a Fome do Programa Mundial de Alimentos (WFP) no Brasil e parceiros aprovaram o Plano Operativo Anual (2022-2023) do projeto Além do Algodão para a Tanzânia. O plano, que inclui diversas atividades de fortalecimento de capacidade e implantação de tecnologias sociais, abrangerá as áreas de Magu, Misungwi e Kwimba, na região de Mwanza, onde já ocorrem outros projetos de cooperação brasileiros.
O Plano foi aprovado em conjunto pelo WFP na Tanzânia, Agência Brasileira de Cooperação (ABC/MRE), Embaixada do Brasil em Dar es Salaam, Embaixada da Tanzânia no Brasil, Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Ministério das Relações Exteriores e Ministério da Agricultura da Tanzânia, Instituto de Pesquisa Agropecuária da Tanzânia (TARI) e Conselho de Algodão da Tanzânia (TCB).
O plano de trabalho tem como foco fornecer insumos técnicos para as atividades de germoplasma do TARI, apoiar melhores sistemas de irrigação, modernizar a sala fria do TARI para armazenamento de sementes e construir o conhecimento do controle da praga para disseminar as melhores práticas de medidas de controle. O plano também inclui um componente de produção consorciada que deverá alcançar resultados importantes, adquirindo máquinas de baixo custo e de fácil utilização para o preparo da terra, plantio, colheita e também para agregar valor aos subprodutos do algodão.
Todos os maquinários serão utilizados em pequenas áreas para melhorar a produção agrícola de algodão e alimentos (quantidade e qualidade). Outras atividades visam apoiar os agricultores familiares do algodão a terem acesso a alimentos mais nutritivos e hábitos alimentares saudáveis.
Robert Gabriel, Alto Comissariado para a Região de Mwanza, disse em seu discurso que esta é uma iniciativa importante para a continuidade das parcerias relacionadas ao algodão com o Brasil e ações relacionadas à alimentação e nutrição com o WFP. “No âmbito do Programa de Desenvolvimento do Setor Agropecuário Fase II (ASDP II), o Governo aborda uma cultura de subsistência da qual cerca de 40% da população nacional dependem, direta ou indiretamente, para fomentar seu desenvolvimento para o aumento da subsistência dos agricultores. O algodão foi escolhido como uma das culturas para alcançar esse objetivo”, disse.
O projeto Além do Algodão é uma iniciativa conjunta do Centro de Excelência contra a Fome do WFP no Brasil e da Agência Brasileira de Cooperação, com o apoio do Instituto Brasileiro do Algodão. O projeto Além do Algodão na Tanzânia é focado em agricultura inteligente com uma abordagem forte e sensível à nutrição que, em última análise, visa melhorar a renda e a alimentação do agricultor de algodão. Saiba mais sobre o projeto aqui.