Com o apoio da Mastercard, o Centro de Excelência contra a Fome do Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas no Brasil (WFP), a Ação da Cidadania e parceiros locais ajudam comunidades vulneráveis afetadas pelos impactos da COVID-19 em 2021
Ângela
A fome está aumentando na região metropolitana de São Paulo. Na maior e mais rica cidade do Brasil, a pobreza e a insegurança alimentar estão cada vez mais perto, ameaçando um número crescente de famílias vulneráveis.
Ângela Gomes e sua família estão entre elas. Ela divide uma pequena casa com seus 11 filhos, sua mãe e uma neta. Sem acesso a uma fonte estável de renda, ela teve que contar com uma série de empregos informais. Antes da pandemia da COVID-19, no entanto, ela teve que desistir completamente do trabalho, para cuidar de seus filhos. Desde então, a única fonte de renda da família tem sido a pensão da mãe de Ângela, que é usada principalmente para pagar medicamentos essenciais.
“Houve momentos em que ficamos seis dias sem comida, sem leite para o bebê, sem gás de cozinha. Até agradecemos a ajuda dos vizinhos, mas eles também estão lutando”, diz Ângela.
A família dela é uma das mais de 84 mil famílias apoiadas por uma doação da Mastercard que ajudou a aliviar os efeitos da pandemia sobre os mais vulneráveis no Brasil.
A doação da Mastercard apoiou o trabalho do Centro de Excelência contra a Fome do WFP no Brasil e da ONG parceira Ação da Cidadania para combater a insegurança alimentar.
O Centro de Excelência do WFP identificou e mapeou áreas do país que mais sofrem com a insegurança alimentar e a extrema pobreza, permitindo que a Ação da Cidadania – ONG que trabalha no combate à fome e à desigualdade social no Brasil – entregasse mais de 183 mil cestas de alimentos em 26 estados e no Distrito Federal. Mais de 50 entidades locais apoiaram os esforços, especialmente em áreas remotas. Mais de 65% das famílias apoiadas eram lideradas por mulheres.
Além de itens domésticos essenciais, as cestas continham feijão, arroz, açúcar, macarrão, fubá e óleo – alimentos que mudam a vida – até mesmo salvam as vidas – das comunidades que, muitas vezes, vão dormir com fome.
Marinaldo
Marinaldo da Conceição, de 34 anos, mora em uma comunidade ribeirinha na região metropolitana de João Pessoa, na Paraíba. Ele é um pescador desempregado e divide uma casa com sua esposa e três filhos.
Antes de receber apoio do WFP e da Ação da Cidadania, sua família estava sofrendo com escassez de alimentos e teve que se manter com o pouco que tinham. “Um dia, dei aos meus filhos coco e farinha para comer. As pessoas vão comer o que tiverem: ovos, farinha, água, açúcar”, diz ele. As coisas mudaram quando começaram a receber as doações de comida e a família passou a ter o suficiente para comer todos os dias.
Suelen
Suelen Duarte Lima, mãe de três filhos, divide com eles um apartamento de um quarto em Manaus, no Norte do Brasil. O trabalho esporádico como faxineira a ajudou a pagar o aluguel, mas as oportunidades são raras, e Suelen está desempregada na maior parte do tempo.
Ela estava lutando para sustentar seus filhos, que enfrentavam fome e desnutrição – cujos efeitos Suelen conhece muito bem: “Eu sempre digo que privei meu filho mais novo, João, de seu direito de uma alimentação adequada”, diz ela. “Eu não conseguia comer bem durante toda a minha gravidez, e não era capaz de amamentar como eu pretendia e não podia oferecer os nutrientes necessários como eu tinha feito com seus irmãos.”
Graças ao apoio da Mastercard, Suelen, Marinaldo, Ângela, suas famílias e comunidades receberam alimentos saudáveis e nutritivos para ajudá-los a passar por esses momentos difíceis.
O WFP não endossa nenhum produto ou serviço.