Músico amador, mestre cervejeiro, interessado em design e arquitetura e fã de computadores “desde moleque”. Gustavo Medeiros, o nosso Gestor de TI, é muito mais do que apenas aquele que nos socorre quando algum sistema não funciona. Ele também colabora com a área de finanças, contribui com atividades operacionais e de segurança, além de também cuidar do patrimônio do WFP Brasil, gerenciar o espaço físico e a frota. Também auxilia nos relatórios de pegada de carbono. E ainda coordenou o projeto de reforma e mudança para o novo escritório, onde o WFP Brasil funciona atualmente. Ufa!
Profissional multitarefa, Gustavo é formado em Ciências da Computação, mas também acumulou experiências em contabilidade e administração. O interesse por computação surgiu logo cedo, com incentivo dos pais. “O adolescente aprende tudo para poder jogar no computador e fui aprendendo a instalar as coisas”, brinca. No meio da formação acadêmica, preferiu trocar um curso mais teórico por um que tivesse uma abordagem mais prática. Após a graduação, fez intercâmbio na África do Sul. “Foi um dos melhores lugares que já conheci, já voltei de férias algumas vezes. Morei em Cape Town e fiz várias amizades”, lembra.
Ao voltar, Gustavo trabalhou em uma produtora de vídeo: “Fiquei lá por cinco anos e ajudei a desenvolver a área de TI. Eu tinha muita liberdade e isso me fez aprender muito”. Quando começou a procurar o próximo desafio, Gustavo passou a conhecer mais sobre as agências da ONU, por meio de amigos. Ao participar de alguns processos seletivos, Gustavo começou a perceber que tinha muito interesse no trabalho dos organismos internacionais. “Eu vi que era algo que tinha um propósito diferente do que trabalhar para empresas privadas. Fui conhecendo outras pessoas que também atuavam na ONU e fiquei sabendo mais sobre as condições de trabalho”.
Enfim chegou o momento. Em 2014, Gustavo foi chamado para substituir o então profissional de TI do WFP Brasil – Centro de Excelência, que estava voltando para seu país de origem. “Logo no primeiro ano, tínhamos muitas coisas para padronizar e organizar. Lembro que em menos de seis meses de trabalho fui participar do primeiro retiro regional de profissionais de TI no Panamá e percebi que em poucos meses eu tinha feito muitas coisas para atualizar processos de TI do escritório”.
O WFP, como maior agência humanitária do mundo, necessita de uma infraestrutura de TI de ponta para conseguir responder a emergências humanitárias de maneira rápida, eficiente e segura. “Imagina instalar um setor de TI em um país que não tem nada, que está em situação de emergência, guerra, insegurança alimentar, em países que geralmente não têm estrutura?”, lembra Gustavo, ao citar como exemplo o sistema de transferência de recursos para pessoas afetadas por essas emergências. O sistema foi inteiramente desenvolvido pelo WFP.
Além desse trabalho de alta visibilidade, o setor de TI do WFP também atua de maneira quase invisível, garantindo a continuidade de operações rotineiras. “A atualização de um sistema, por exemplo, ajuda muito o trabalho de quem está na área-fim, como a equipe de programas. Uma pequena mudança aumenta a produtividade e eu consigo ver o resultado do meu trabalho”, conta.
Quando perguntado sobre o que mais gosta no seu trabalho, Gustavo não titubeia: “O que eu mais gosto são as pessoas que trabalham aqui, isso faz uma diferença! É possível ver que as pessoas são dedicadas porque acreditam no trabalho, porque gostam, isso sem falar na qualificação!”. Ver o resultado do trabalho melhorando a vida das pessoas também é motivo de orgulho: “No final do dia, chego em casa e sei que trabalhei para melhorar a vida das pessoas, mesmo sem ver essas pessoas que se beneficiam do nosso trabalho.”